Qual a relação da diabetes com o sono
Quer entender qual a relação da diabetes com o sono? Neste artigo vamos falar sobre este assunto, além de explicar os tipos de diabetes e como elas estão relacionadas ao nosso sono.
Já é sabido que devemos dormir entre 7 e 9 horas para que nosso organismo comece a trabalhar. Isso porque, durante o sono, muitos hormônios essenciais para o funcionamento equilibrado e regulação fina das funções vitais são liberados, como o hormônio do crescimento e a leptina, por exemplo.
As pessoas que têm sono diário reduzido por um período prolongado deixam de produzir essa substância em quantidade satisfatória e passa a produzir outro hormônio, a grelina, de função oposta, aumentando o apetite do indivíduo. Dessa forma, buscam-se refeições mais rápidas e calóricas, elevando a tendência à obesidade, que, como se sabe, aumenta a resistência à insulina, mecanismo diretamente ligado ao diabetes do tipo 2.
Além do mais, quando uma pessoa tem uma noite mal dormida, acaba ficando mais estressada e torna-se capaz de elevar os níveis de outro hormônio, o cortisol, que atua da mesma forma e dificulta ainda mais o controle glicêmico dos que já são diabéticos.
Como o sono errado pode afetar a diabetes?
Importante ressaltar neste conteúdo que discute qual a relação da diabetes com o sono que a má qualidade do sono pode ser uma consequência das complicações do diabetes. A neuropatia diabética, lesão dos nervos sensitivos pela hiperglicemia, pode gerar dor em pernas e braços, capaz de atrapalhar o momento de descanso do paciente, assim como a síndrome das pernas inquietas, resultado do mesmo dano, que cria a sensação de necessidade constante de mover as pernas e pode ser outro fator a dificultar o sono.
Uma condição anatômico-respiratória, a apneia do sono, encaixa-se tanto entre as causas quanto entre as consequências do diabetes, então, atente-se, pois existe sim uma relação entre diabetes e o sono que precisa ser levada em consideração.
Não esqueça de procurar um médico especializado para relatar caso alguns sintomas apareçam, como por exemplo os roncos noturnos, comum entre esses tipos de pacientes, que acontece por conta da obstrução da via aérea durante o sono, especialmente se houver obesidade associada.
Ao obstruir a entrada de ar, há uma redução do oxigênio circulante e, consequentemente, ocorre a ativação de mecanismos de despertares noturnos, eventos curtos e múltiplos, que reduzem a qualidade do sono e fazem o paciente acordar com sensação de cansaço. Um indivíduo cansado, muitas vezes, apresenta menor zelo com sua saúde, que inclui o tratamento de sua doença.